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ENGENHARIA DE CARDÁPIO

  • Foto do escritor: Alexandre Pires Moreira
    Alexandre Pires Moreira
  • 25 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura


O cardápio é um ponto importante do seu comércio de alimentação, porque quanto mais enxuto, simples e usando preparações que possuam basicamente o mesmo ingrediente, faz com seu estabelecimento obtenha mais lucro.

Conforme matéria acima da revista Galileu existe métodos para tornar seu cardápio mais efetivo trazendo bons resultados, são eles:

1. Oferecem opções limitadas

A teoria do "paradoxo da escolha" diz que quanto maior o número de opções, maior a ansiedade. O correto é possuir no máximo sete opções por categoria. Porque ao existir mais itens, o cliente fica ansioso e confuso, e ao se confundirem iram optar por algo que conhecem. Um cardápio bem planejado pode seduzir a fim de induzir o nosso cliente a escolher um prato mais lucrativo.

O Mc Donald's ao aumentar seu cardápio diminuiu sua receita em 11% no primeiro trimestre de 2015, onde chegou a ter até 140 itens no cardápio.

2. Fotos, fotos e fotos

Especialistas em cardápios dizem que uma imagem de boa aparência ao lado de uma opção de comida aumenta as vendas em 30%.

Segundo especialistas, quanto mais nítida e real a imagem, em termos de movimento, cor e precisão da representação, mais ela vai estimular a compra. Mas, o cardápio precisa ser clean, pois, muitas imagens dão aos clientes a impressão de que a comida é barata. Por isso restaurantes mais sofisticados evitam usar fotos, só destacando os pratos mais lucrativos como foi dito no tópico anterior a este.

3. Manipulam (a apresentação dos) preços

Achar os preços nos cardápios está se tornando uma tarefa bem difícil, afinal eles estão cada vez mais camuflados. Uma técnica comum é a de esconder o cifrão porque tira a sensação de gasto, gerando menos impacto. Ao invés de R$ 15,00, apenas o numeral 15. Outra técnica mais antiga é a do 0,99. Um prato listado a R$ 9,95 é mais chamativo do que um a R$ 10.

4. Destacam os itens caros

Um truque simples é incluir um produto extremamente caro perto do topo do menu, mesmo que ele não seja o carro-chefe da casa: isso faz com que os outros itens pareçam ter preços mais razoáveis. Por outro lado, itens mais caros sugerem que a comida é de qualidade superior. Isso faz com que os clientes se sintam satisfeitos com o que acabaram de pagar para comer.

5. Brincam com seus olhos

Assim como nos supermercados os itens mais rentáveis são colocados no nível dos olhos, os restaurantes projetam seus cardápios a fim de aproveitar o máximo sua visão. O canto superior direito é o mais disputado. "O direito superior é o local onde uma pessoa vai em uma folha de papel em branco ou em uma revista", explica o especialista Geeg Rapp. Então é lá que os itens que os restaurantes colocam os itens que estão mais interessados em vender.

6. Abusam das cores

Conforme diz Aaron Allen, consultor de restaurantes, as cores diferentes ajudam a criar sentimentos e comportamentos motivacionais. por exemplo: "O azul é uma cor muito suave, por isso é usado para criar um efeito calmante", diz ele. Então você já reparou o número de restaurantes que utilizam vermelho e amarelo em sua marca? Se sim, essas cores afetam nosso humor. Sendo o vermelho estimulante do nosso apetite, enquanto o amarelo atrai a nossa atenção. Imagine o estrago que as duas cores não fazem juntas?

7. Usam uma linguagem fantasiosa

O que você prefere comer um “pudim de chocolate” ou um “pudim de chocolate com toques aveludados de avelã”? O item pode ser o mesmo, mas a forma como é apresentado faz toda diferença e ainda faz o cliente achar que está pagando um preço justo pela quantidade de ingredientes que está consumindo em um único prato.

Já os adjetivos como “direto da fazenda”, “com sabor de comida do interior” e até mesmo o “gourmet” também são muito utilizados, afinal mexem com o lado emocional do consumidor - mesmo que o prato seja “normal”.

8. Fazem você se sentir nostálgico

Todos temos uma comida que nos remete à infância, e os restaurantes sabem disso. Comidas relacionadas com família ou local de origem fazem a cabeça do consumidor. É o mesmo truque da linguagem fantasiosa. Afinal, você prefere comer um “arroz e feijão” ou o “arroz e feijão da vovó”?

Então com essas informações conseguimos montar um cardápio chamativo, mas ainda devemos levar em consideração o custo do prato, pois devemos manter o custo em torno de 30%. Outro ponto é usar os ingredientes em vários pratos do cardápio, assim você acaba tendo menos matéria prima para comprar facilitando o seu controle de estoque e diminuindo os itens a serem comprados.

Viu como não é só colocar itens no cardápio, ele deve ser bem elaborado e planejado para assim fazer com que seu negócio seja mais lucrativo.


Atenciosamente,


 
 
 

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